Para curtir o mês do orgulho, nada melhor do que uma lista com álbuns marcantes. Celebrando artistas LGBTQIA+ e a diversidade, selecionamos 10 discos que representam o Pride Month e podem ser encontrados lá no canal Pride da Deezer. São álbuns para dançar, se emocionar, lutar contra o preconceito e cantar a diversidade a plenos pulmões. Alguns deles marcaram décadas, outros acabam de ser lançados.
Confira aqui a lista com os melhores álbuns de artistas internacionais e nacionais para embalar o Pride Month, mês do orgulho LGBT:
Álbuns Internacionais
News of the World (1977) – Queen
Lançado em 1977, News of the World é o sexto álbum da banda britânica Queen. Com 11 faixas que incluem as famosas “We Will Rock You”, “We Are the Champions” e “Get Down, Make Love”, Freddie Mercury encanta com a sensibilidade e intensidade de suas letras: “Don’t expect me / To behave perfectly / And wear that sunny smile” (não espere que eu me comporte perfeitamente e com um sorriso caloroso, em tradução livre).
O grupo tem vários discos icônicos, que são presença garantida nas melhores playlists do mês LGBT. News of the World representa o ápice da sua música e confirma o sucesso dos autores de “Bohemian Rhapsody”. Além disso, o legado deixado por Mercury e seus questionamentos à normatividade ecoam até hoje.
Erotica (1992) – Madonna
Madonna, a incontestável rainha do pop, lançou Erotica em 1992, revolucionando a música e a sociedade. Com um álbum sexy e conceitual, a cantora aborda a liberdade sexual e as diferentes formas de amar em faixas que mesclam ritmos urbanos como hip-hop e house.
Com um icônico look dominatrix nos shows da época, Madonna trouxe sucessos como “Erotica”, “Deeper and Deeper”, “Bye Bye Baby” e “Bad Girl”. Para complementar a polêmica de Erotica, a artista também lançou poucos dias depois o livro Sex com um ensaio fotográfico com influências sadomasoquistas.
Believe (1998) – Cher
Com uma carreira impressionante, Cher se tornou uma diva LGBT por sua música e looks marcantes ainda nas décadas de 60 e 70. Além disso, a sua história de vida reflete muitos aspectos da luta pela independência da mulher e contra o machismo.
Believe é o seu 22º álbum e se tornou icônico pela faixa que leva o mesmo nome, além de outros hits, como “Dov’è l’amore” e “Strong Enough”. O disco representa uma mudança no estilo de Cher, aproximando-se mais do euro disco.
Born this Way (2011) – Lady Gaga
Born this Way é o segundo álbum de Lady Gaga e um dos mais marcantes de sua carreira, tendo alcançado o top de vendas logo após seu lançamento. Conta com 15 faixas, incluindo os hits “Marry the Night”, “Born This Way” e “Judas”.
Assim como o álbum, a faixa “Born this Way” emocionou o público ao demonstrar a importância da tolerância e pela forma sensível com que fala sobre se aceitar como indivíduo.
Montero (2021) – Lil Nas X
O rapper queer estadunidense Lil Nas X lançou seu primeiro álbum Montero em 2021, conquistando a crítica e os fãs. Com faixas que transitam entre hip-hop, pop, R&B e trap, seu ecleticismo musical vem acompanhado de letras sobre sua experiência como pessoa LGBTQIA+.
As faixas “MONTERO (Call Me By Your Name)” e “INDUSTRY BABY” bombaram nas redes, mostrando também o carisma de Lil Nas X na forma de apresentar o seu trabalho. O disco ainda conta com colaborações com Elton John, Doja Cat e Miley Cirus.
Álbuns Nacionais
Secos & Molhados (1973) – Secos & Molhados
Formada em São Paulo na década de 70, a banda revolucionou a música brasileira com seu primeiro álbum, Secos & Molhados. Mesclando MPB com o rock progressivo, folk e glam, o grupo impressionava por sua atitude andrógina, teatral e contestatória nos palcos.
Cantadas por Ney Matogrosso, “Sangue Latino” e “Assim Assado” se tornaram ícones da resistência e liberdade. Enquanto “Rosa de Hiroshima” traz uma versão do poema de Vinícius de Moraes, “O Vira” brinca com a linguagem e com referências da música folclórica portuguesa.
Só Se For A Dois (1987) – Cazuza
Só Se For A Dois é o segundo disco solo de Cazuza e apresenta uma versão diferente do cantor, dono de uma voz inconfundível. O álbum traz canções potentes que abordam a homofobia e o racismo, como “O Nosso Amor A Gente Inventa”.
Apresentando uma versão mais pop de Cazuza, faixas como “Só Se For A Dois” são um brinde às diferentes formas de amar. É um álbum sensível e que encanta pela versatilidade e criatividade do artista, que lutava contra o vírus do HIV e o estigma relacionado a isso.
Acústico MTV: Cássia Eller (2001) – Cássia Eller
Cássia Eller é uma cantora emblemática por sua voz intensa e por trazer visibilidade a artistas lésbicas. O Acústico MTV: Cássia Eller é um álbum que mostra todo seu talento com colaborações e versões como a de “Non, Je Ne Regrette Rien”, de Édith Piaf, e “Partido Alto”, de Chico Buarque.
Com a proposta de “banquinho e violão”, esse álbum apresenta uma versão mais intimista da cantora. Trazendo hits como “Maladragem” e “O Segundo Sol”, o registro inclui parcerias inesquecíveis com Nando Reis e Nação Zumbi.
Vai Passar Mal (2017) – Pabllo Vittar
Álbum de estreia da artista Pabllo Vittar, Vai Passar Mal marca uma virada na música pop brasileira com hits que incorporam o forró eletrônico, eletrobrega, trap e dance. Com “Nêga”, “K.O.” e “Corpo Sensual”, o álbum foi considerado um dos melhores de 2017.
O disco se tornou referência para o universo LGBTQIA+, chamando a atenção para as produções de artistas queer no cenário da música nacional. Além disso, consagrou Pabllo como um ícone.
Trava Línguas (2021) – Linn da Quebrada
Lançado em 2021, Trava Línguas é o segundo álbum gravado pela ativista e artista trans Linn da Quebrada. Depois de seu álbum de estreia, Pajubá (2017), Linn apresenta um álbum com sonoridade bem brasileira e letras envolventes. Também conta com cinco faixas em colaboração com Badsista, Luísa Nascim e Ventura Profana.
Uma das cantoras trans revelação dos últimos anos, sua produção é referência nacional, com músicas que abordam tabus e revelam toda sua potência como pessoa LGBTQIA+. Um grande álbum para curtir o Pride Month.
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