Confira nosso review do novo álbum de Carol Biazin, atração do festival MITA 2023

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Lançado em fevereiro, o novo álbum de Carol Biazin, Reversa, sucede Beijo de Judas (2020), seu trabalho de estreia, e traz 14 faixas, sendo 13 inéditas. A obra fala de amor, relacionamentos, desilusões, sentimentos, mas faz isso invertendo a ordem cronológica das histórias amorosas, de trás pra frente: do amor-próprio e superação à loucura da solteirice.

As primeiras faixas do álbum, com destaque para “Mala Memo” e “Garota Infernal”, falam sobre autoestima e amor-próprio, com ênfase em uma mulher que se ressignificou após o rompimento de um relacionamento amoroso. No meio do álbum, “Glitter”, “Ex não ama”, “Dessa vez não” e “Início do Fim” já mostram o caminho percorrido por ela, que sofre com as dores de um amor que não deu certo.

O ato final, “Playlist de Sexo”, “Bacardi” e “Fica pro café”, representam o começo da história, falando sobre a conquista e as expectativas que envolvem o início de um novo relacionamento.

“Me inspirei muito na minha vivência, mas, na hora de compor e produzir, eu comecei de trás para frente. Que doido, não tinha reparado. Eu tinha começado em janeiro do ano passado, com “Garota infernal”, mas, quando me dei conta, estava contando a história desse meu alter ego”, explicou Carol.

Histórias de amor em alto e bom som

Temas amorosos e que envolvem relacionamentos sempre fizeram parte da rotina de Carol como compositora. Segundo a artista, esse é um dos gêneros mais fáceis de escrever porque ela cresceu ouvindo sertanejo. Em Reversa, a cantora, instrumentista e compositora mescla elementos do pop com o R&B, cuja sonoridade é consequente e fiel ao estilo do primeiro trabalho, realizado em 2020.

Um bom exemplo é a faixa “Garota Infernal”, que envereda pelo pop, com batida marcante, e esbanja na letra a necessidade de ressignificação após o luto do término, com foco no amor-próprio e autovalorização.

Carol explica que o álbum pode ser dividido em 3 atos, como uma peça de teatro: “As primeiras faixas têm essa mistura do real com o lúdico, que é a sensação de estar apaixonado. Você sai muito de si e fica flutuando naquele mundo cor-de-rosa”.

A faixa “Início do Fim” é um dos pontos altos do novo trabalho. A balada com piano que traz uma letra que valoriza a dor de uma desilusão amorosa, traz o refrão principal com os seguintes versos: “Preciso dizer que te amo pra / Acreditar que eu te amo, já / Soa de um jeito estranho / Será o início do fim?”.

Sobre “Glitter”, Carol afirma: “Acho que ela é um pouco Lado B, o público pode ficar um pouco assustado. Mas ela é basicamente um duelo entre a Carol e a Garota Infernal”. Sobre “Ex não ama”, ela diz: É uma faixa que fala muito sobre essa recaída entre duas pessoas que não estão mais juntas, mas ficam nesse vai e vem. Mas Carol deixa escapar sua faixa favorita: “Bacardi”. “Ela é muito diferente de tudo que eu já ouvi. Tem uma pegada um pouco eletrônica”.

Música e estética: união fundamental

A artista fala que as faixas de Reversa contam com visualizers para abordar a história de cada música em imagens e explica que a questão estética é uma prioridade em suas apresentações: “A gente vai gravar visual exclusivo para os shows para todas as faixas. Gravamos materiais o ano todo, foram cerca de 13 videosclipes que a gente gravou em um ano. Foi correria total! Então, nos palcos, com certeza, vai ser essa pegada que eu até posso chamar um pouco mais de teatral, né?”. A ideia é que os atos teatrais para contar a história de trás pra frente ajudem a deixar a narrativa bem mastigada para o público entender tudo.

Com um álbum de estúdio e dois EPs, Carol começou a engrenar no cenário da música pop brasileira com apenas cinco anos de carreira. Nascida no Paraná, ela apareceu na música em 2016, sendo uma das participantes da primeira edição do reality show X Factor Brasil.

Em seguida, participou do programa “The Voice Brasil”, em 2017. Ainda nesse ano, fez sua estreia nas plataformas digitais com a faixa “Você Tem” e com o single “Talvez”, sua primeira canção solo. Apesar de ter como um de seus grandes objetivos de carreira poder compor suas próprias músicas, Carol não abre mão de um bom featuring. Ela já possui parcerias com artistas nacionais gigantes, como Vitão, Anitta e Negra Li.

Carol Biazin no MITA 2023: sucessos recentes e antigos no palco

Carol Biazin mostrou a que veio no palco principal do MITA, festival realizado em maio de 2023 no Rio de Janeiro e em São Paulo. A apresentação da cantora trouxe canções do Reversa, como “Mala Memo”, “Início do Fim” e “Fica pro Café”, além de músicas do disco Beijo de Judas, como “Rolê” e “Tentação”.

A artista mostrou talento ao tocar guitarra e teclado, e criou um momento especial com uma homenagem a Cássia Eller ao performar a canção “Malandragem”. Carol Biazin está no mundo da música mainstream há pouco tempo, mas já fez coisa à beça. Vale a pena conferir o trabalho da cantora e compositora que mostra ter vindo pra ficar.

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