Entre os Sacis e As fadas: confira as melhores músicas para animar sua festa de Halloween

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Para além da discussão “Ah, mas Halloween é uma festa americana, brasileiro tem que celebrar o Saci”, aqui na Deezer acreditamos que toda comemoração é bem-vinda. Por isso, com o 31 de outubro chegando, preparamos uma playlist com músicas trevosas para animar sua noite do Dia das Bruxas:

“Thriller”: não existe festa de Halloween sem ela

Sem dúvida, a música de Halloween por excelência! Um dos maiores sucessos de Michael Jackson, “Thriller” é um clássico de qualquer playlist de Halloween, com direito a clipe cheio de zumbis aparecendo no telão, se possível. Composta por Rod Temperton, a faixa-título do álbum de 1982 nasceu da paixão de Michael por filmes de terror.

O diretor John Landis (de “Um Lobisomem Americano em Londres”) foi chamado para dirigir o clipe, mas disse que só aceitaria se tivesse liberdade para criar um verdadeiro curta-metragem, que seria narrativo e pudesse ser lançado nos cinemas. Nem precisa dizer que o resultado ficou incrível, né?

Do pop ao metal progressivo de Sabbath Bloody Sabbath

Cantando “I know you’ll understand when it’s time to die” (em tradução livre: “Eu sei que você entenderá quando chegar a hora de morrer”) em “National Acrobat”, Ozzy Osbourne traduz a atmosfera sombria das gravações do álbum Sabbath Bloody Sabbath.

Isso porque, entre tantas lendas envolvendo a banda Black Sabbath, o guitarrista Tony Iommi contou que o disco foi gravado em um castelo em Gloucestershire, na Inglaterra, onde “morava” um fantasma que andava pelos ares usando uma capa preta.

Para se sentir em um filme de terror

Outras músicas que vão dar o mood perfeito a uma festa de Halloween vêm diretamente do cinema. E, para começar, que tal escolher músicas de um filme que estreou recentemente no Brasil e foi considerado um dos melhores do gênero nos Estados Unidos? “Fale Comigo” tem trilha sonora assinada por Cornel Wilczek. Os títulos já dão a pista do que está por vir: “He Needs to Die” e “Depths of Hell” são algumas das faixas.

Selecionamos também a trilha de “A Entidade”, de 2012. Este foi considerado o filme mais assustador de todos os tempos pelo projeto “Science of Scare”– que usou monitores de frequência cardíaca em grupos de 50 pessoas que assistiam a alguns clássicos do terror. A primeira faixa do álbum já arrepia todos os fios de cabelo: “Portrait of Mr. Boogie”, de Christopher Young. Instrumental, ela tem os ingredientes das melhores músicas de terror: pausas dramáticas, ecos, ruídos inesperados, batidas que vão acelerando, toques eletrônicos, guitarra pesada e elementos surpreendentes.

Agora, se a ideia é transportar o público para uma cena inesquecível – inclusive para quem nunca a assistiu dentro do filme – nenhuma playlist de festa de Halloween ficaria completa sem “The Murder”. Pano de fundo para o assassinato da sra. Bates do filme “Psicose”, esse tema estridente, intenso e com acordes dissonantes entrou para a história.

E, para completar essa seção cinematográfica de músicas de Halloween, você sempre pode consultar os álbuns dos filmes de Stephen King ou, se tiver senso de humor afiado, as músicas de “Beetlejuice”(1988), “Família Addams”(1991)e “Ghostbusters”(1984). Este último com a música-tema conduzida pela icônica guitarra de Ray Parker Jr.. Quem não ouviu é porque não viveu neste planeta nos anos 80.

Wandinha: rock, punk e música clássica

Mais que a estética dark (inspiração campeã das fantasias de Halloween do ano passado – e até do carnaval brasileiro este ano), a direção fantasiosa de Tim Burton, o roteiro surpreendente de Miles Millar e a atuação encantadora de Jenna Ortega, “Wandinha” deu o que falar por sua trilha sonora inusitada e marcante. A série, que estreou ano passado na Netflix, tem trilha assinada por Danny Elfman. Ele, que já colaborou com Burton em “Batman” e “Edward Mãos de Tesoura”, traz uma combinação vibrante de músicas bem diversas.

De Edith Piaf a Dua Lipa, de Vivaldi a Rolling Stones, alguns dos momentos mais emocionantes da série vêm bem embalados. A primeira música que vem à cabeça quando se pensa na protagonista é “Goo Goo Muck”, da banda The Nevermores, mais conhecida como “a música da dança da Wandinha”, que viralizou nas redes sociais com mais velocidade que o tamborilar de dedos do Mãozinha.

Um dos pontos altos da trilha é a versão de “Nothing Else Matters”, do Metallica, produzida pela banda finlandesa de metal sinfônico Apocalyptica. O arranjo sombrio (no melhor sentido!) para violoncelo é tocado por ninguém menos que a própria protagonista, que também entoa “Paint it Black”, dos Rolling Stones.

Aqui tem Halloween, sim senhor

E para apimentar um pouco mais o Dia das Bruxas, que tal uma música de Halloween com um toque brasileiro?

“Impérios de um lobisomem, Que fosse um homem, De uma menina tão desgarrada, Desamparada, se apaixonou”, canta Zé Ramalho em “Mistérios da Meia-Noite”, com uma atmosfera totalmente dark. Com ele, faz coro Sérgio Sampaio no rock nacional “Filme de Terror”: “O meu sangue jorra e borra de terror. Com quem dança e ama agora o meu amor? Bruxas, medos e suspiros. Dentes, pelos e vampiros”. Ainda na lista de rock brasileiro, vale dar o play no “Heavy Metal do Senhor”, de Zeca Baleiro.

Já o papel de musa do terror nacional fica para Rita Lee, responsável por “Bruxa Amarela”. Para completar a lista, “O Vira”, dos Secos & Molhados (banda dos anos 70 composta por João Ricardo, Ney Matogrosso e Gérson Conrad), é talvez o maior sucesso do gênero no Brasil. A música lançada em 1973, no primeiro álbum homônimo do grupo, reúne superstições de vários cantos do mundo com um fundo musical tipicamente português, como era de se esperar de uma banda tão irreverente e subversiva. A canção fala de gato preto, de passar por debaixo da escada, de lobisomem, de sacis e de fadas. Só não fala mesmo da Cuca.

O que é um perigo, porque todas as gerações que já assistiram ao “Sítio do Pica-pau Amarelo” na televisão sabem muito bem: “A Cuca é malvada, E se fica irritada, A Cuca é zangada. Cuidado com ela!”.

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