Dia Internacional do Rock: nossa lista com os principais artistas nacionais do gênero

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O rock nacional tem uma trajetória rica e diversa, que reflete as transformações políticas, sociais e culturais do Brasil ao longo das décadas.

No mês em que se comemora o Dia Internacional do Rock, conheça um breve panorama do rock nacional, dos anos 1950 aos anos 2000, destacando as principais bandas e artistas que marcaram cada momento.

Anos 1950 e 1960: do nascimento do rock BR à era da Jovem Guarda e do Tropicalismo

O cenário do rock nacional dos anos 1960 foi marcado pelo contexto da ditadura militar, que impôs censura e violência ao país. Nesse período, surgiram movimentos culturais que usaram a música, o cinema e a literatura como formas de expressão e protesto. Durante esse tempo, a geração de jovens foi impactada por radionovelas, programas musicais e influências internacionais. Os jovens iniciaram uma era de busca pela liberdade, com movimentos importantes como a Jovem Guarda e o Tropicalismo.

Apesar de as primeiras manifestações do rock no Brasil datarem do final da década de 1950 (“Rock and Roll em Copacabana”, de Miguel Gustavo, gravada por Cauby Peixoto, em 1957, é considerado o primeiro rock em português), o estilo ainda era feito basicamente de versões nacionais de sucessos estrangeiros como “See You Later, Alligator” (em versão de Agostinho dos Santos, “Até Logo, Jacaré!”), “The Great Pretender“(“Meu Fingimento”, na voz de Carlos Gonzaga) e “Long Tall Sally” (“Bata Baby”, com Wilson Miranda).

Mesmo soando mais como artistas de covers, eles pavimentaram o caminho para a Jovem Guarda, um movimento que mesclava música, comportamento, moda e TV. Inspirado no rock dos anos 1950 e no soul da gravadora Motown, esse fenômeno, que revelou Roberto e Erasmo Carlos e Wanderléa, arrastou multidões e ganhou o nome de “iê-iê-iê”, uma versão bem brasileira do yeah-yeah-yeah dos Beatles.

Mas, se o rock nacional carecia de originalidade, tudo mudou com dois artistas do Tropicalismo que buscavam algo novo e diferente para oferecer ao rock nacional: Os Mutantes, banda de rock psicodélico liderada por Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias; e Raul Seixas, que integrou o grupo Raulzito e os Panteras.

Anos 1970: a busca pela originalidade

O rock nacional dos anos 1970 foi marcado pela busca pela originalidade. Enquanto nos anos 1960 boa parte do estilo era caracterizada por versões de músicas internacionais, muito comuns na Jovem Guarda, na década de 1970 o rock nacional construiu sua identidade musical.

Rita Lee, já fora dos Mutantes, se uniu ao grupo Tutti Frutti, do guitarrista Luis Sergio Carlini, e, entre 1973 e 1978, lançaram alguns do maiores clássicos do rock nacional, como “Esse Tal de Roque Enrow” e “Ovelha Negra“.

Nessa época, surgiram também bandas de rock progressivo, hard rock e glam rock que exploravam novos sons e temas. Algumas delas foram Secos & Molhados (liderada por Ney Matogrosso), O Terço (que misturava rock com música clássica), Som Imaginário (por onde passaram Wagner Tiso e Zé Rodrix) e Made In Brazil (uma das pioneiras do metal no país).

Anos 1980: o boom do rock brasileiro

No momento em que o Brasil saía da ditadura militar, nos anos 1980, surgiram diversas bandas de rock nacional. Elas se destacaram pela qualidade musical, pela diversidade de estilos (como new wave, punk rock, pós-punk e pop rock) e pela abordagem de temas como amor, liberdade sexual, política e violência urbana.

Surgiram assim bandas como Blitz (new wave divertida feita por Evandro Mesquita e Fernanda Abreu), Legião Urbana (liderada por Renato Russo), Barão Vermelho (que revelou Cazuza), Titãs (que tinha nove integrantes) e Os Paralamas do Sucesso (com Herbert Vianna no vocal), além de cantores de sucesso, como Lulu Santos e o inglês Ritchie. Outras bandas importantes foram Ira!, Kid Abelha e RPM.

Anos 1990: a diversidade de estilos e bandas

Os anos 1990 foram marcados por uma grande diversidade de estilos e bandas no rock brasileiro. Nessa década, o rock nacional se abriu para influências de outros gêneros musicais como reggae, rap, funk e samba.

Algumas das maiores bandas de rock nacional dos anos 1990 foram Skank (que misturava rock com ska e reggae), Cássia Eller (intérprete de vários compositores), Mamonas Assassinas (que fazia humor com paródias e sátiras), Planet Hemp (unia rap ao rock e defendia a legalização da maconha) e O Rappa (que tinha uma sonoridade pesada e letras de forte cunho social).

Anos 2000: a consolidação do rock brasileiro

Os anos 2000 foram marcados pela consolidação do rock brasileiro, que se tornou um dos gêneros mais populares do país. Nessa década, o rock nacional se beneficiou da internet, que facilitou a divulgação e o consumo de música.

Algumas das maiores bandas de rock nacional dos anos 2000 foram Charlie Brown Jr. (liderada por Chorão), Pitty (e o seu rock produzido na Bahia), CPM 22 (que representou o hardcore melódico), Tihuana (que incorporou elementos latinos ao rock) e Nx Zero (que foi um dos expoentes do emo).

Anos 2010: o rock brasileiro em transformação

Os anos 2010 foram marcados pela transformação do rock brasileiro, que enfrentou uma queda de popularidade em relação a outros gêneros musicais como sertanejo, funk e pop. Nessa década, o rock nacional se reinventou, buscando novas formas de expressão, experimentação e engajamento.

Algumas das bandas que se destacaram nessa década foram Scalene (que participou do programa Superstar, da Globo), Pense (que faz um som hardcore e letras motivacionais) e Far From Alaska (que traz a voz potente da vocalista Emmily Barreto em um som stoner rock).

Curta a nossa lista com grandes artistas nacionais do gênero que você pode escutar na Deezer.

Os Mutantes: banda de rock psicodélico e tropicalista dos anos 1960. Usavam instrumentos e efeitos eletrônicos. Sucessos: “Panis et Circenses“, “Ando Meio Desligado” e “Balada do Louco“.

Raul Seixas: pioneiro do rock brasileiro nos anos 1960. Original, criativo e irreverente. Misturava rock com ritmos brasileiros e cantava temas variados. Sucessos: “Maluco Beleza“, “Metamorfose Ambulante” e “Gita“.

Rita Lee: rainha do rock brasileiro. Ex-vocalista dos Mutantes. Carreira de sucesso a partir dos anos 1970 com a banda Tutti Frutti e, depois, em parceria com o guitarrista Roberto de Carvalho, que também era seu marido. Cantora e compositora de hits como “Ovelha Negra“, “Lança Perfume” e “Flagra“. Incorporava elementos da disco music, do new wave e do pop rock.

Secos & Molhados: banda ousada e polêmica dos anos 1970. Misturava rock com música folclórica, regional e latina. Estética glamourosa e andrógina. O vocalista Ney Matogrosso virou símbolo da contracultura e da liberdade sexual. Sucessos: “Sangue Latino“, “Fala“, “O Vira” e “Rosa de Hiroshima“.

Legião Urbana: banda popular e influente dos anos 1980. Misturava new wave, pós-punk e pop rock. Letras poéticas, críticas e reflexivas de Renato Russo. Temas: amor, política, violência, juventude e existencialismo. Sucessos: “Eduardo e Mônica“, “Que País É Esse?”, “Será” e “Faroeste Caboclo“.

Titãs: banda versátil e longeva dos anos 1980. Mistura new wave, punk rock, pop rock e MPB. Diversidade de estilos, vozes e instrumentos. Letras irônicas, sarcásticas e contestadoras. Sucessos: “Sonífera Ilha“, “Polícia” e “Homem Primata“.

Mamonas Assassinas: banda divertida e irreverente dos anos 1990. Misturava rock com forró, sertanejo, pagode e heavy metal. Letras humorísticas, paródias, sátiras e com duplos sentidos. Sucessos: “Pelados em Santos“, “Robocop Gay” e “Vira-Vira“.

Cássia Eller: grande cantora e intérprete do rock nacional dos anos 1990. Misturava rock com MPB, blues, soul e funk. Voz potente, personalidade forte e versatilidade musical. Cantou vários compositores. Sucessos: “Malandragem“, “O Segundo Sol” e “Por Enquanto“.

Charlie Brown Jr.: banda popular e representativa do rock nacional dos anos 2000. Misturava rock com skate punk, rap, reggae e hardcore. Letras sobre cotidiano, problemas sociais, angústias e esperanças da juventude. Sucessos: “Proibida Pra Mim“, “Zóio de Lula” e “Te Levar Daqui“.

NX Zero: banda bem-sucedida do rock nacional dos anos 2000. Formada nos anos 1990 com um som que mistura em seu rock o emo, pop punk e hardcore melódico, principalmente. Letras sobre amor, amizade, superação e autoestima. Sucessos: “Razões e Emoções“, “Pela Última Vez” e “Cedo ou Tarde“.

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