No Dia do Sertanejo, conheça grandes álbuns do estilo que marcaram época

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Maio tem uma data especial para os fãs da música sertaneja: no dia 3, se comemora o Dia do Sertanejo, um dos gêneros musicais mais ouvidos de Norte a Sul do Brasil.

O público mais novo pode não conhecer tão bem, mas o sertanejo tem um lugar cativo na música brasileira há décadas, muito antes de Wesley Safadão e Gusttavo Lima. Ele vem da década de 1920, quando o jornalista e pesquisador paulista Cornélio Pires publicou pesquisas sobre a cultura do interior de São Paulo e conseguiu gravar em disco cantigas caipiras que ele registrou em viagens pelo estado.

A evolução dessa música caipira resultou no sertanejo atual, tão amado, e seus subgêneros. Dos mais puristas aos mais comerciais, há espaço para todos. Quer saber mais sobre os clássicos da música sertaneja? Preparamos a lista a seguir com os álbuns mais emblemáticos para quem quiser saber mais sobre esse universo. Confira agora!

1. Leandro e LeonardoLeandro & Leonardo

Clássicos como “Pense em Mim” e “Desculpe Mas Eu Vou Chorar” colocam Leandro e Leonardo, de 1990, no topo da lista dos melhores álbuns sertanejos. O trabalho acabou sendo um marco para o estilo e escancarou as portas para o sucesso da dupla, ultrapassando três milhões de cópias vendidas. Os irmãos goianos começaram a carreira em 1983 e, cinco anos depois, quando Leandro veio a falecer de câncer, eles haviam superado 17 milhões de discos vendidos. Depois da morte de Leandro, Leonardo seguiu carreira solo.

2. Os Grandes Sucessos | Tonico e Tinoco

Tonico e Tinoco basicamente fundaram o gênero e entraram para a história da música sertaneja com os álbuns mais vendidos de todos os tempos. Nos 60 anos de carreira, a dupla contabiliza quase mil gravações, divididas em 83 discos. O álbum Os Grandes Sucessos de Tonico e Tinoco, de 1983, é um marco do repertório caipira e traz sucessos que influenciaram toda uma geração de músicos sertanejos e se tornaram clássicos nacionais, como “Tristeza do Zeca”, “Moreninha Linda” e “Chico Mineiro”.

3. Cowboy do Asfalto | Chitãozinho & Xororó

Em terceiro lugar, aquele clássico que não podia faltar: o LP Cowboy do Asfalto, de Chitãozinho & Xororó. O 15º álbum de estúdio da dupla foi lançado em 1990, época em que outros nomes do estilo sertanejo estavam em ascensão, como Zezé di Camargo e Luciano e Leandro e Leonardo. Faixas como “Evidências” e “É Assim Que Te Amo” são hoje consideradas “hinos” por muitos brasileiros.

4. Estrada da Vida | | Milionário & José Rico

Pioneiros do gênero sertanejo, ainda que de maneira controversa, pois cantavam também outros gêneros, como forró e música romântica brasileira, Milionário & Zé Rico surgiram na década de 1970 e tiveram em Estrada da Vida (1977) o auge de sua longa carreira. Este foi o quarto álbum da dupla, que teve antes outros trabalhos de sucesso, como “De longe também se ama” e “Ilusão perdida”. O álbum acabou sendo alavancado pelo sucesso da canção homônima “Estrada da Vida”, de autoria do próprio José Rico, que é, sem dúvida, o maior sucesso da dupla.

Com 43 anos de carreira, venderam cerca de 35 milhões de cópias de seus 29 discos gravados desde 1973, com o último álbum lançado em 2015, ano de falecimento, por infarto, de José Rico. Em 2022, Milionário voltou aos palcos com o filho de Zé Rico, Moysés Rico, para fazer uma turnê por todo o país.

5. Zezé di Camargo & Luciano | Zezé di Camargo & Luciano

Nascidos em Goiás, os irmãos Zezé e Luciano alcançaram sucesso nacional no início da década de 1990. Quarta faixa do álbum lançado em 1990, “É o Amor” alçou definitivamente a dupla aos primeiros lugares nas paradas de sucesso e virou até jingle de comercial de TV. O trabalho se aproximou 2 milhões de cópias e lhes garantiu de vez um lugar no estrelato dos grandes artistas sertanejos. O mesmo álbum incluiu outros grandes como “Águas passadas” e “Quem sabe de mim sou eu”.

6. Todos os Cantos | Marília Mendonça

O terceiro álbum ao vivo da cantora goiana Marília Mendonça, lançado em fevereiro de 2019, teve como proposta inicial usar 27 canções em homenagem às 27 capitais brasileiras. Mais do que um projeto especial, o disco marcou presença no sertanejo com sucessos que ganharam o público. “Todo mundo vai sofrer” virou hit em todo o país, quebrou recordes e alavancou o trabalho da artista. Marília iniciou a carreira em 2015 e se tornou “líder” do subgênero “feminejo”, um estilo sertanejo cujas letras são cantadas e compostas por mulheres, trazendo uma perspectiva feminina sobre os temas do universo rural, incluindo músicas que focam no empoderamento e independência da mulher.

Marília morreu de forma trágica aos 26 anos, em acidente de avião em Minas Gerais, em 2021. Mesmo deixando os palcos tão nova, a rainha da sofrência abriu caminho para as mulheres no sertanejo e não podia faltar nesta lista.

7. Pantaneiro | Sérgio Reis

Toda a nostalgia envolvida no remake da novela “Pantanal” (TV Globo) é a desculpa perfeita para ouvir o álbum Pantaneiro, de Sérgio Reis, de 1990. Inclusive, o cantor foi personagem na versão original da novela, o que deu fôlego ao disco, já que suas músicas fizeram parte da trilha sonora e ele até aparecia tocando todas elas na produção. As faixas do álbum ficaram eternizadas na primeira versão da novela, gravada no mesmo ano, e mostram um Brasil que, até hoje, poucos conhecem, como em “Comitiva Esperança” e “Coração Pantaneiro”. Em Pantaneiro, o cantor mostra o gênero sertanejo em sua essência e é um trabalho fundamental para se entender a cultura do interior do Brasil.

8. Palavras de Amor ao Vivo | César Menotti & Fabiano

Este álbum é considerado um dos responsáveis pela criação do subgênero sertanejo universitário. Neste disco ao vivo, a dupla César Menotti & Fabiano consolida seu lugar no ranking de álbuns mais importantes do sertanejo, falando sobre dores de coração e esbanjando alegria também, tudo com a ajuda do público. O show que deu origem ao disco foi gravado no Café Cancún, em Belo Horizonte, em 2005, por Flávio Senna.

9. Bruno & Marrone Acústico Ao Vivo | Bruno & Marrone

Lançado em 2001, Acústico Ao Vivo é o oitavo disco da icônica dupla sertaneja Bruno & Marrone. Na época, o trabalho foi um sucesso gigantesco, tendo vendido quase 2 milhões de cópias apenas no ano do lançamento. Vencedor do Grammy Latino de 2002 na categoria Melhor Álbum de Música Sertaneja, Bruno & Marrone Acústico Ao Vivo foi o primeiro disco de diamante do duo. A set list do registro ao vivo conta com diversos hits que hoje são considerados clássicos, como “Dormi Na Praça”, “Feriado Nacional”, “Seu Amor Ainda é Tudo” e “Amor de Carnaval”.

10. Festa das Patroas 35% | Maiara & Maraísa e Marília Mendonça

Este álbum, o último de Marília, contou com as participações da dupla Maiara & Maraísa, também representantes do feminejo, e foi indicado ao Grammy Latino. “Todo mundo menos você” foi a faixa de maior sucesso. Em cerca de um mês, o vídeo teve 20 milhões de visualizações no “YouTube” e a música brasileira mais tocada nas rádios. Antes de nos deixar de forma tão inesperada e trágica, Marília mudou completamente a cara do gênero brasileiro, colocando as mulheres (e suas dores) sob os holofotes. Marília foi verdadeiramente revolucionária.

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