Paramore, This Is Why: veja agora nosso review do novo álbum da banda!

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Seis anos após After Laughter, último álbum de estúdio do Paramore, a cantora Hayley Williams, de 34 anos de idade, está cada vez mais segura em This is Why, ao lado de Taylor York (guitarrista) e Zac Farro (baterista). O sexto álbum do trio, o primeiro desde 2017, chegou abalando as estruturas e conquistando público e crítica.

Em 2005, All We Know is Falling (primeiro trabalho do Paramore) foi lançado trazendo uma pegada pop punk, evidente em todas as suas faixas. Em 2007, com o lançamento de Riot!, a banda marcou seu nome no pop punk mundial e consolidou a presença dos três integrantes da formação atual. Brand New Eyes (2009) é uma continuação natural do antecessor, enquanto o “self-titled” Paramore (2013) flerta pela primeira vez com elementos mais típicos do pop. After Laughter (2017) acabou sendo o trabalho mais pop do grupo até então, apesar de ter aberto o caminho do indie para a banda no mais recente trabalho.

Paramore: novo álbum This is Why e destaques de cada faixa

A faixa-título que introduz a obra já entrega a essência do disco: “This is Why” traz riffs de guitarra e linhas de baixo e bateria energéticas e dançantes, indicando um retorno a uma pegada mais rock n roll. Com letra simples, a música questiona se as pessoas devem demonstrar ou não suas opiniões diante de determinadas situações e é muito bem executada vocalmente por Hayley.

“The News” traz um caminho mais direcionado ao rock alternativo e mescla elementos do punk rock. A letra faz uma crítica aos noticiários que informam sobre guerra e se relacionam com as batalhas internas do ser humano. Ela encerra com o verso “Feche os olhos, mas isso não passa / Ligue, desligue o noticiário” (em tradução livre). Mais atual do que nunca, não é mesmo?

A faixa “Running out of time” – outra que também foi lançada como single antes mesmo da estreia do álbum – é uma das melhores da “tracklist”. Nela, o trio mostra que é gente como a gente quando fala da falta de tempo e das justificativas que usamos quando não conseguimos cumprir nossas promessas. Além da temática, o fato do instrumental ser meio “quebrado” (uma escolha ousada se tratando de um single) e de bom gosto em termos de arranjo contribui para estabelecer a faixa como um dos pontos altos de This is Why.

Paramore: álbum novo traz letras curiosas e instigantes 

“C’est Comme Ça” (“é assim” em francês) possui uma letra que chama atenção e causa uma certa estranheza de cara pela escolha do idioma no refrão. No entanto, traz uma mensagem interessante em sua totalidade. Um dos melhores versos é o seguinte: “Eu odeio admitir que melhorar é entediante”, o que parece um relato honesto de alguém que mostra ter dificuldades durante o processo de envelhecimento.

“Big Man, Little Dignity” é uma balada padrão de pop rock que se destaca pelo belo desenho vocal na melodia do refrão e pela força do tema e da construção de sua letra. Trechos como: “Sei que você pode se safar de qualquer coisa / Então é exatamente isso que você faz” e “Eu continuo pensando que o final vai ser diferente / Mas você continua ganhando” ilustram bem o poder da parte lírica da canção.

Paramore: música do novo disco ainda mostra resquícios do passado 

“You first” é uma das poucas faixas do disco que nitidamente se encaixariam bem nos três primeiros álbuns do Paramore em termos de sonoridade (pop punk). Liricamente, os versos iniciais se destacam bastante (“Viver bem não é o meu tipo de vingança / Você deveria ver meu exemplo / Viver bem é somente um privilégio”), mas é no refrão que a coisa fica realmente emotiva e visceral, em função de sua sinceridade brutal: “Todo mundo é um cara mau e não tem jeito de saber quem é o pior / Karma virá para todos nós e eu espero que venha para você primeiro”. 

Em “Figure 8”, você encontrará uma sonoridade um tanto quanto complexa, talvez difícil de assimilar, porém muito competente, inovadora, experimental e corajosa. Apesar de flutuar sobre uma base “acidentada”, os vocais de Hayley entregam a potência característica que todo fã da banda ama.

Entre as baladas, “Thick Skull” traz versos poderosos, reflexivos e emotivos, como “Eu sou um ímã para pedaços quebrados / Eu sou atraída por pessoas quebradas”. “Liar”, por sua vez, tem uma letra mais simples, mas ainda assim com poder o suficiente para sensibilizar. O trecho “Antes eu só sabia hesitar, colocar o pino de volta na granada” é um bom exemplo. 

Por fim, completa a lista de canções a singela “Crave”, um pop rock lento e com um “flow” gostoso de se entregar os ouvidos que fala de sentimentos profundamente pessoais e da expectativa de voltar a fazer tudo de novo em um relacionamento.

Em resumo, This Is Why é um álbum instrumentalmente/musicalmente muito bem construído, rebuscado, feito com zelo, carinho e atenção aos detalhes. É muito interessante o movimento ousado da banda de abraçar um subgênero do rock nunca antes experimentado (desta vez o indie rock) e fazer isso com real maestria. A escolha dos temas e a maneira como eles são construídos nas letras é outro ponto alto da obra. 

Enfim, está imperdível! Corra agora até sua conta na Deezer e ouça This Is Why com atenção porque vale muito a pena! 

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