Daft Punk celebra aniversário de 10 anos de seu último disco, Random Access Memories

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Famosa pelos clássicos “Get Lucky” e “Instant Crush”, além de tantas outras faixas consagradas, a dupla francesa Daft Punk aproveita a data de 10 anos de lançamento do álbum Random Access Memories (2013) e traz uma reedição comemorativa do seu último disco de inéditas, para delírio dos fãs.

Nas redes sociais, o duo tem postado conteúdo sobre a “Random Access Memories 10th Anniversary Edition”, que a Sony Music tornou disponível na primeira quinzena de maio, com a inclusão de 35 minutos de músicas inéditas, divididas em nove faixas com demos originais e out-takes que marcaram a edição deste álbum em 2013.

Com participações de gigantes da música, como Pharrell Williams, Nile Rodgers, Giorgio Moroder, Todd Edwards e Paul Williams, a edição comemorativa chega em lançamento internacional para todas as plataformas de streaming e em formato de duplo CD e triplo vinil, que inclui um pôster especial de “Lose Youself to Dance”. Ouça agora o lançamento e aproveite para curtir também a playlist especial do Daft Punk aqui na Deezer.

A volta de uma obra premiada

Vencedor de cinco Grammy Awards, incluindo melhor álbum de música eletrônica em 2013, Random Acess Memories é o último trabalho do Daft Punk e continua sendo reconhecido como uma das referências da música eletrônica internacional. Este é o segundo relançamento do Daft Punk: em 2022, o trabalho de estreia da dupla, intitulado Homework, teve uma edição especial de 25 anos.

Em seus 74 minutos de “viagem” musical, o RAM saiu um pouco do convencional mostrado nos três primeiros álbuns do Daft Punk, apresentando uma vibe mais ligada ao soul e à disco music. Na obra, a concepção de música orgânica é explorada como nunca até então, com os instrumentos aparecendo de forma mais natural.

O álbum saiu da rigidez da estrutura eletrônica, principalmente em comparação ao Human After All, de sete anos antes. O hit global “Get Lucky” nos levou a uma volta aos anos 1970, retomando conceitos musicais esquecidos e mostrando que a música eletrônica não pode se separar da nossa humanidade. Entre as faixas adicionais da nova edição do RAM, destacam-se “Horizon”, que só havia sido incluída como faixa bônus na edição japonesa, “GLBTM (Studio Outtakes)”, que é uma versão inicial do que se tornou a canção “Give Life Back To Music” e “The Writing of Fragments Of Time”, com uma sessão rítmica que dialoga com a disco e o R&B.

É importante lembrar também que o álbum, como tudo que o Daft Punk faz, é enxuto e tem uma narrativa própria. Ao se afastar da música eletrônica tradicional, ao contrário do que era esperado pelos fãs, o duo apresentou um disco marcante, mostrando a todos que é possível misturar sentimento com sintetizadores.

A criação de Random Access Memories, não aconteceu como Guy-Manuel de Homem-Christo, um dos “dafts” ao lado de Thomas Bangalter, queria: Guy-Manuel planejou que o monólogo de “Giorgio by Moroder” durasse no mínimo 15 minutos e não apenas os 2 minutos da faixa. Outro objetivo era que o projeto se tornasse disco triplo com mais de três horas.

Em sua carreira, a dupla francesa sempre se destacou pela inovação e perfeccionismo. De certa forma, RAM mostra robôs com sentimentos, com letras que falam sobre perda, sofrimento e o medo da distância, como em “I just want you to stay”.

Ícones da música eletrônica

Formado por Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo, o duo parisiense Daft Punk encerrou as atividades em fevereiro de 2021, após 27 anos de carreira. O anúncio foi feito pela publicação de um videoclipe, chamado “Epilogue”. Após a estreia com Homework, em 1993, a dupla se notabilizou por ter revolucionado a música eletrônica no final dos anos 90 e alcançou ampla popularidade e reconhecimento da crítica nos anos 2000 dentro do universo dance, pop e french house, virando um ícone das pistas de dança.

No primeiro álbum, referências ao house, techno e funk, com faixas como “High Fidelity”, considerada por especialistas como o início da house music (subgênero da música eletrônica). Homework ficou cinco meses no estúdio e o trabalho rendeu um LP duplo. Apenas oito anos depois, em 2001, surgiria Discovery, que para alguns especialistas teria como referência o estilo musical disco, gênero dançante dos anos 1970. O álbum serviu de inspiração para o filme de animação “Interstella 5555: The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem”, lançado em 2003. Em seu terceiro álbum, em 2005, Human After All, a dupla francesa marcou de vez o seu nome no estilo house music. Fora dos palcos, o Daft Punk assinou a trilha sonora do filme “Tron: o Legado”. Random Access Memories figura na lista dos 500 maiores álbuns da história, organizado pela revista Rolling Stone.

Trabalhos solo estão nos planos para 2023

Atualmente, a dupla optou por trabalhos em carreira individual: Thomas Bangalter se distanciou do house, do disco e do eletrônico e inaugurou, em abril de 2023, o projeto Mythologies. O novo disco, com 23 faixas, foi feito como trilha para o balé homônimo coreografado por Angelin Preljocaj. No projeto, a influência vem da música clássica barroca e de elementos mitológicos. Em entrevista recente à BBC, ele falou do Daft Punk e sobre como a estrutura baseada no mundo eletrônico ficou para trás: “Nós utilizávamos as máquinas para expressar algo profundamente comovente, que robôs não seriam capazes de sentir (…) Sempre estivemos do lado da humanidade, e não da tecnologia(…) Por mais que eu ame esse personagem, a última coisa que eu gostaria de ser em 2023 seria um robô”.

Já Guy-Manuel de Homem-Christo teria entre os seus futuros projetos um novo álbum conceitual. Ele já lançou “REVISION”, projeto com performances ao vivo que seria uma continuação do álbum Homework (o primeiro do Daft):

Esse foi nosso álbum radical, feito em máquinas, voltado para crianças que dizem a seus pais que vão dormir em casa, mas na verdade eles vão a uma boate e ficam fora até o amanhecer. Agora quero apresentar a essas crianças o outro lado da minha personalidade, o outro lado da música. O que eles podem ouvir nos dias entre os fins de semana (…) Sempre toquei em bandas, é aí que está o meu coração. Já trabalhei com tantos músicos excelentes e tenho ideias vívidas do que quero alcançar com o formato do álbum, agora é a hora de dar vida a essa visão“.

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